De 4 a 7 de dezembro, o Rio de Janeiro recebeu o 31º Curso Anual do NPC, reunindo comunicadores, e lideranças sociais de todo o país para debater comunicação, resistência e fortalecimento da luta da classe trabalhadora em um cenário de crises, ataques a direitos e avanço conservador.
O encontro abriu com debates sobre adoecimento mental na educação, violência nas escolas e a histórica formação da classe trabalhadora. Mesas sobre segurança pública denunciaram a naturalização da violência policial e a criminalização das favelas, ressaltando o papel da comunicação em romper narrativas da grande mídia.
Nos dias seguintes, temas como desinformação, saúde pública, redes sociais, identidade sindical, inteligência artificial e poder das big techs mostraram os desafios contemporâneos para quem comunica a partir da classe trabalhadora. A homenagem a Chico Mendes e ao Grupo Tortura Nunca Mais reforçou o compromisso com memória e direitos humanos.
Também houve oficinas práticas, debates sobre extrema-direita, imperialismo e comunicação popular, além de um dia dedicado ao cinema como ferramenta política. Participaram pela Fenajud o coordenador de comunicação Janivaldo Ribeiro e a social media da federação, Polliana Lino.
Para a Fenajud, o curso reafirma: comunicar é organizar e resistir. Em tempos de desinformação e desigualdades profundas, fortalecer a comunicação sindical e popular é fortalecer a própria luta por democracia, justiça social e direitos para todas e todos.
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