Uma faz história no futebol e a outra foi a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras.
A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) encerra, nesta segunda-feira (30), a série “Resistência tem nome: mulher” com dois nomes marcantes na história nacional: Marta Silva e Maria Quitéria. Durante todo o mês a entidade trabalho nomes de mulheres inspiradoras, que contam em suas histórias pessoais superações, garra e determinação. Ao todo foram cinco semanas contando essas histórias.
Marta Vieira da Silva, nascida na pequenina Dois Riachos, em Alagoas, é a primeira mulher a ter sua história contada hoje. Uma lenda admirada pelo mundo inteiro, é uma futebolista brasileira que já foi escolhida como melhor do mundo por seis vezes, sendo cinco de forma consecutiva. Um recorde não apenas entre mulheres mas também entre homens. Foi considerada pela Revista Época uma das 100 personalidades brasileiras mais influentes. Marta não tem uma história fácil, com apenas um ano de idade, seu pai, Aldário da Silva, abandonou a família, onde dona Teresa, sua mãe, passou a criar os quatro filhos com a ajuda da avó paterna de Marta. Camisa 10 da Seleção Brasileira, Marta quebrou inúmeros recordes, muitos deles que não se restringiram somente ao futebol feminino, mas também ao masculino. Marta é um exemplo claro de que mulher pode ser o que quiser, ocupar todos os espaços, inclusive no futebol.
A outra mulher da úé Maria Quitéria de Jesus, considerada a Joana D’Arc brasileira. Ela lutou pela independência do Brasil, no início do Século XIX. Para poder entrar em combate, Em 1821ela disfarçou-se de homem e apresentava-se como soldado Medeiros aos outros oficiais. Ela fugiu da fazenda em que morava com a família e, sob a identidade masculina, alistou-se no Batalhão de Voluntários do Príncipe, também conhecido como Batalhão dos Periquitos, que estava estacionado na Vila de Cachoeira. Atuou no regimento de artilharia e foi alçada a 1ª cadete pelo general Pedro Labatut. Após a guerra, foi condecorada com a Imperial Ordem do Cruzeiro pelo imperador Pedro I do Brasil, que também lhe concedeu um soldo vitalício de alferes. Quitéria acabou sendo desmascarada pelo próprio pai, mas foi defendida por seu comandante e continuou lutando ao lado dos homens. É reconhecida por ser a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras, apesar de ter havido outras combatentes nas mesmas trincheiras.
As postagens anteriores você pode verificar em nosso site oficial e nas redes sociais.