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A Direção do Sindijus-PR, representada pelos diretores Leandro Fonseca e Lucinei Guimarães, e acompanhados da servidora Denise Vosnika, técnica especializada do SAI, estiveram em Brasília ontem (22), participando de audiência com o relator do Pedido de Providências da Resolução 219 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o conselheiro Luciano Frota.Na oportunidade, os dirigentes transmitiram ao conselheiro a indignação da categoria com a minuta aprovada, ontem (22), no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). Apesar de algumas alterações conquistadas pela luta do Sindijus-PR em conjunto com os servidores, o documento ainda não contempla a tão almejada isonomia.Nesse sentido, apesar de avanços pontuais, continua a desigualdade de tratamento entre os servidores do 1º e 2º graus. Diante da manifestação do sindicato na audiência, o Conselheiro Luciano Frota garantiu que, tão logo a minuta chegue ao CNJ, irá abrir espaço para manifestação do Sindijus-PR, e encaminhará o documento para análise da assessoria técnica do Conselho (inclusive para análise orçamentária). Após a análise da referida minuta, ela será encaminhada para o pleno do CNJ, onde haverá julgamento e decisão de mérito.O Sindijus-PR está sempre presente na defesa da categoria dos servidores do Judiciário, e não irá aceitar que um projeto de tamanho impacto na vida do servidor, como o cumprimento da Resolução 219, não venha a contemplar toda a categoria. Nesse momento histórico para todos/as nós, o Sindicato tem como princípio a defesa e a valorização de todos os servidores e buscará os mais diversos meios legais para defesa desses direitos, tanto na esfera administrativa, jurídica e até mesmo em instâncias superiores.Reafirmamos que a aprovação da minuta no Órgão Especial não encerra a nossa mobilização, pois ela terá que ser ainda mais intensa no âmbito do Conselho Nacional de Justiça.Durante a audiência, também foram levadas ao conhecimento do conselheiro Frota as dificuldades que as profissionais do Serviço de Assistência à Infância e Juventude do Poder Judiciário do Paraná (SAI) enfrentam com o tratamento de desigualdade em relação aos profissionais de nível superior de escolaridade, como psicólogos, assistentes sociais e pedagogos. Tal desigualdade se deve ao fato de que essas profissionais estão classificadas no nível médio, embora exerçam a função de nível superior. Pedido de Providências nº 0009215-97.2018.2.00.0000 – Técnicas Especializadas.Diante de mais esse desafio, a Direção do Sindijus-PR reitera a disposição de lutar em defesa dos direitos dos servidores e, para isto, precisamos estar unidos para conquistar a vitória. Juntos somos mais fortes!
Pâmela Mendes Leony