O câncer de mama já é considerado o tipo de neoplasia maligna mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O problema também acomete homens. Especialistas apontam que os casos antes dos 35 anos são relativamente raros, sua incidência cresce progressivamente após essa idade, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.
Preocupada com a saúde das mulheres, em especial devido a quantidade de casos registrados por gênero, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) promoverá a Campanha “Outubro Rosa – Juntas somos fortes”. As informações serão divulgadas nas plataformas digitais, em parceria com os sindicatos filiados.
O objetivo da Federação é divulgar informações sobre o assunto para alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Prevenção
“A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis”, aponta o INCA (Instituto Nacional de Câncer) .
“Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor” afirma Renata Gobato, médica ginecologista, ouvida pelo Portal Fenajud.
Fatores de risco
O INCA aponta ainda que “o câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários. A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco. Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos, são mais propensas a desenvolver a doença”.
Sintomas
O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas:
– Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher.
-Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
– Alterações no bico do peito (mamilo).
– Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço.
– Saída de líquido anormal das mamas.
Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama.
A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.
Nesse Outubro Rosa, convidamos a médica ginecologista Dra. Renata Gobato para esclarecer algumas questões sobre esse câncer tão prevalente na população feminina. Assistam ao vídeo:
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#JuntasSomosFortes