Audiência pública aconteceu na Câmara dos Deputados, com a presença de diversos representantes de diferentes segmentos.
A Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) participou da audiência pública, realizada na terça-feira (25), pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, que tratou sobre os impactos da reforma administrativa no serviço público brasileiro. A Federação contou com assento na mesa principal. Participaram os coordenadores Alexandre Santos, Eduardo Couto, e as coordenadoras Danyelle Martins e Adriana Toscano das discussões sobre as mudanças propostas. A audiência foi solicitada pela Deputada Federal Alice Portugal (PCdoB-BA), que destacou a importância de um debate amplo e qualificado devido à complexidade da reforma.
Em sua intervenção durante a audiência pública, Alexandre Santos, representante da Fenajud, fez duras críticas à proposta da reforma administrativa em tramitação no Congresso Nacional, alertando sobre os impactos negativos para a população, especialmente para aqueles que mais necessitam do serviço público. “Essa reforma está sendo
construída contra o povo brasileiro, que é justamente quem mais necessita e utiliza os serviços públicos. A população que mais depende do Estado, como aqueles que necessitam de educação, saúde e, principalmente, do poder judiciário quando seus direitos são violados, será profundamente afetada”, afirmou Alexandre.
Ele ressaltou que as mudanças propostas pela reforma irão reduzir o acesso da população aos serviços públicos essenciais. “O que essa reforma vai representar para aqueles que dependem do Poder Judiciário? Menos acesso à justiça. O judiciário será privatizado e passará a sofrer interferências externas, algo que a população brasileira não precisa. Estamos aqui justamente para lutar contra tudo isso”, destacou.
Alexandre também fez um apelo para que o movimento contrário à reforma se mantenha firme. “Nosso objetivo imediato é impedir que essa reforma seja aprovada ainda este ano. Mas, além disso, sabemos que aqueles que estão tentando aprovar essa PEC agora estão se preparando para 2027, quando uma nova legislatura iniciará. A experiência tem mostrado que no início de um novo mandato é mais fácil passar projetos como esse”, alertou.
Por fim, Alexandre convocou todos os presentes a se unirem em uma tarefa ainda maior: “Precisamos derrotar este Congresso inimigo do povo nas próximas eleições. Devemos trabalhar para eleger um Congresso que realmente represente o povo brasileiro e que não seja uma ameaça ao trabalhador e trabalhadora do funcionalismo público, ao serviço público e aos cidadãos que mais precisam dele.”
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