Mesmo após recuo do governo federal, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados orienta que os sindicatos participem dos atos junto as centrais e movimentos sociais.
Mesmo após o recuo inicial do governo federal em relação à votação da reforma da Previdência (PEC 287) – que seria na próxima semana – na Câmara dos Deputados, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) orienta que todas as entidades filiadas mantenham os atos previstos para acontecer em suas bases. A Mesa Diretora da Câmara confirmou que as discussões sobre a reforma da Previdência no plenário não começarão mais na semana que vem.
A direção sugere ainda que as manifestações sejam unificadas as Centrais Sindicais e movimentos sociais para mostrar a indignação do povo brasileiro contra todos esses ataques sofridos pela classe trabalhadora.
A proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo de Michel Temer (PMDB) é perversa. E, ao contrário da propaganda do governo diz, não corta privilégios – como as altas aposentadorias dos parlamentares – ela ataca apenas a classe trabalhadora, principalmente as mulheres e os trabalhadores rurais. As categorias terão de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 49 anos.