Durante plantão, coordenador da Fenajud articula pautas dos trabalhadores no Congresso

A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud), por meio do coordenador da Região Sul, Emanuel Dall’Bello, acompanhou o andamento de pautas que vão influenciar no futuro do serviço público, além de articular com deputadas e deputados sobre a realização de uma Audiência Pública para debater a atuação do Conselho Nacional de Justiça. O coordenador esteve em Brasília nos dias 30 de junho e 1º de julho.

Uma das pautas que o coordenador acompanhou foi a aprovação do texto-base do Projeto de Lei 490/2007, conhecido como projeto do Marco Temporal, para demarcação de terras indígenas. A pauta, que agora seguirá para o Senado, “afeta diretamente não só aos indígenas, mas enfraquece as políticas socioambientais, e é um retrocesso em relação à agricultura familiar e a demarcação das terras”, salientou Emanuel.

Outra pauta acompanhada foi a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Sem-Terra (MST), que segundo o coordenador, “é visível a tentativa de criminalizar o movimento e prejudicar a agricultura familiar no Brasil. A CPI é controlada por parlamentares que são abertamente contrários aos movimentos sociais e à reforma agrária. Essa tentativa de criminalização dos movimentos é absurda e nós, que fazemos parte desses, não podemos aceitar isso”, concluiu.

Durante as agendas, Emanuel Dall’Bello ainda esteve com parlamentares para articular sobre a realização de audiências públicas para debater a atuação do CNJ em relação ao Sistema de Justiça, pontuando a necessidade de um amplo debate que dialogue sobre as disparidades nas decisões do Conselho. Uma das parlamentares com quem o coordenador conversou foi a deputada Daiana Santos (PCdoB/RS), que se mostrou solidária e apoiou à pauta.

Segundo Dall’Bello, a agenda de projetos que o Congresso vem adotando é danosa para o avanço do Brasil, e em consequência, para o serviço público. “A questão do Marco Temporal e a discussão da CPI do MST foram debates muito difíceis. Todas as disputas que estão correndo aqui interferem, e vão interferir diretamente nas nossas vidas. Paralelo a isso, dialogamos com vários deputados e deputadas sobre a importância de discutir o papel do CNJ e a realização de audiências públicas para que consigamos debater sobre como o Poder Judiciário está sendo conduzido pelo Conselho. Nós vamos fazer frente em todos os estados e aqui em Brasília, junto os parlamentares”, destacou o coordenador da Fenajud.

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