Teve início nesta segunda-feira, 17 de abril, o 2.º Censo para conhecer o perfil do Judiciário no Brasil. O levantamento visa ouvir os membros da magistratura e servidores e servidoras dos 94 Tribunais e Conselhos de Justiça do país e segue em aberto até 17 de maio. A pesquisa é feita pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e conta com apoio da Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados).
O documento busca, entre outras coisas, saber sobre a instituição onde trabalham, informações funcionais e pessoais e a experiência profissional atual. O intuito é buscar subsídios que orientarão políticas e ações dirigidas às pessoas que trabalham nas diversas unidades das instituições judiciárias brasileiras, além de aperfeiçoar a prestação de serviços à população. Também pretende identificar o que pensam sobre o ambiente de trabalho e sobre as políticas judiciárias em andamento.
O 2º Censo ocorre depois de dez anos desde a primeira realização. nessa segunda edição, opiniões e avaliações sobre políticas e demais aspectos da carreira vindas das aproximadamente 285 mil pessoas que compõem a força de trabalho do Poder Judiciário brasileiro.
De acordo com o CNJ, “A previsão do DPJ é apresentar os resultados do censo no mês de setembro de 2023 por meio de um relatório de diagnóstico, com uma seleção dos dados de maior destaque. Também está previsto o acesso às estatísticas do levantamento por meio de um painel interativo, disponível no portal do Conselho, que permitirá consultas de acordo com temas de interesse específico, conforme a preferência de cada usuário”.
Sigilo
O tempo de preenchimento dos questionários estimado pelo DPJ é de cinco a dez minutos. Para a magistratura, são 63 perguntas, enquanto servidores e servidoras lidarão com 48 questões – nos dois casos, as respostas são objetivas, de múltiplas escolhas. Até o final do prazo de coleta das respostas, o CNJ executará uma campanha de divulgação do 2.º Censo do Poder Judiciário, a fim de destacar a importância da iniciativa e estimular a participação no levantamento. Para participar é necessário informar o CPF e o código do tribunal (este deve ser verificado junto à presidência do Tribunal de origem).
Fenajud apoia Censo
A Fenajud estimula a participação das servidoras e dos servidores de todo país por entender que o levantamento vai possibilitar a coleta de dados e, assim, gerar o debate para construção de políticas públicas que atendam a realidade do Poder Judiciário em todo país.
Com informações do CNJ