Entidades permanecem alinhadas contra as PECs 32 e 23 em Brasília

Atuação dos coordenadores da Fenajud aconteceu nas ruas de Brasília e também no parlamento, onde realizaram a mobilização nos gabinetes.

A mobilização permanente em Brasília contra a reforma administrativa (PEC 32/20) e agora também contra a PEC dos Precatórios (PEC 23/21) está cada dia mais forte. Nesta semana as atividades ocorreram em todos os dias, nos dois turnos, com vistas a derrubar as propostas que seguem em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, respectivamente. Nesta 11º semana, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) esteve representada pelos coordenadores Ednaldo Martins e Luiz Claudio. Participaram também o Sintaj-BA, Sindijus-SE, Sindjustiça-GO, e Sindjustiça-RJ.

Fechando o cronograma de atividades proposto pelas entidades sindicais, os dirigentes se uniram a dezenas de servidoras e servidores que voltaram ao Senado, nesta quinta (25), para protestar contra a PEC do calote do governo.

No dia anterior os dirigentes promoveram o trabalho de corpo a corpo no parlamento. Os coordenadores, que estavam acompanhados dos sindicatos de base, visitaram 25 gabinetes com objetivo de dialogar com os indecisos e virar votos em defesa do serviço público. Nesta atividade protocolaram ofícios com posicionamento da entidade e solicitaram ainda o agendamento de audiências com os deputados e deputadas de diferentes estados. O que se ouviu, da maioria, é que o governo permanece sem o número necessário de votos para aprovação da matéria.

Na tarde de terça os dirigentes optaram por participar da mobilização de rua. Lá as servidoras e os servidores públicos demonstraram toda rejeição da categoria e da população às propostas de reforma administrativa – PEC da Rachadinha (32/20) e a PEC dos Precatórios – do calote (23/21). Na ocasião, os dirigentes das demais entidades sindicais citaram o pedido inescrupuloso da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL/DF), que tem demonstrado incômodo com a movimentação na entrada do anexo e pediu ao presidente da Casa, o deputado Arthur Lita, a remoção dos servidores e servidoras ali concentrados.

Vale lembrar ainda que os dirigentes iniciaram a semana com mais uma ocupação no Aeroporto Internacional de Brasília, onde denunciaram a destruição dos serviços públicos e o calote nas dívidas públicas caso o governo consiga aprovar essas propostas.

A previsão para a próxima semana é que o trabalho permaneça nos mesmos locais, a fim de garantir a derrubada das propostas e a manutenção dos direitos consagrados na Constituição.

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