Assédio moral: Fenajud apoia participação de servidores e servidoras em Pesquisa do CNJ

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, “A Pesquisa pretende levantar onde e como ocorrem casos de assédio no Judiciário. Os trabalhadores e trabalhadoras da Justiça terão oportunidade de falar de maneira sigilosa sobre os casos de assédio moral, sexual ou preconceito que sofreram”. A Federação reforça a necessidade de participação da base no levantamento.

Trabalhadores e trabalhadoras da Justiça poderão falar de maneira clara e sigilosa sobre os casos de assédio moral, sexual ou preconceito que sofreram no ambiente de trabalho nos Tribunais de Justiça do País. Até o dia 3 de dezembro o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai disponibilizar um questionário a todos do quadro de pessoal do Poder Judiciário com o objetivo de conhecer a realidade das unidades de Justiça em relação ao tema. A Fenajud apoia a Pesquisa e alerta sua base para a importância de participação na Pesquisa, que irá direcionar a criação e aplicação de políticas públicas para prevenção e combate do assédio.

De acordo com o CNJ, “A pesquisa nacional pretende ouvir magistrados(as), servidores(as), estagiários(as) e colaboradores(as) terceirizado(as) em relação a essas violações de direitos. O estudo assegura o sigilo dos(as) participantes e os resultados deverão ser apresentados já em dezembro. O levantamento é uma das ações do Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e da Discriminação no Poder Judiciário para acompanhar a implantação da Política Nacional nos tribunais”.

Ainda de acordo com o CNJ, respostas obtidas com a pesquisa serão fundamentais para o direcionamento das próximas ações do Órgão para a promoção do trabalho digno, saudável, seguro e sustentável no âmbito do Poder Judiciário. O Conselho Nacional afirma também que o questionário será aplicado periodicamente, com a finalidade de levantar dados e relatos com o fim de acompanhar os índices de assédio e discriminação e as políticas adotadas pelos tribunais com o fim de prevenir e coibir essas práticas, de forma que de tempos em tempos possa ser feita uma análise comparativa entre o “antes” e o “depois”, identificar o que precisa melhorar, ser mantido e sugerir a adoção de políticas voltadas para a prevenção e combate ao assédio e discriminação.

A participação na pesquisa será feito por meio do endereço https://formularios.cnj.jus.br/pesquisa-nacional-sobre-assedio-e-discriminacao-no-ambito-do-poder-judiciario/, com a inserção da senha 5H7S6TWG.

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