Dentro do Mês de Visibilidade das Pessoas com Deficiência, o Setembro Verde, o Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado de Pernambuco (SINDJUD-PE) realizou no último dia 24 uma live com o tema: “Inclusão e acessibilidade dos servidores com deficiência”.
Participaram da live (transmitida no canal do sindicato no youtube), servidoras do TJPE com deficiências diversas (física, visual e auditiva), o coordenador da pasta de saúde no SINDJUD-PE, também pessoa com deficiência, além de intérpretes de libras, promovendo a maior acessibilidade possível ao evento realizado.
Cada participante falou sobre a sua vivência na sociedade como um todo, sua militância na luta pela acessibilidade e inclusão social das pessoas com deficiência (PcD’s), o processo de formação e a caminhada até o serviço público, a convivência com os colegas de trabalho, as barreiras de acessibilidade que dificultam desenvolver suas funções no ambiente de trabalho, e sobre o que é preciso e urgente ser implementado para proporcionar a autonomia das pessoas com deficiência que trabalham no judiciário pernambucano e também daquelas que procurem os seus serviços. Uma delas, atleta paralímpica, falou também sobre o papel do esporte na inclusão social e no combate ao capacitismo, tipo de preconceito muito sofrido pelas PcD`s.
A importância de eventos como esse é primeiramente tirar as pessoas com deficiência da invisibilidade em que são colocadas, mostrar que existem servidores no judiciário com diversos tipos de deficiência, e depois trazer à tona uma série de obstáculos que impedem essas pessoas de exercerem suas potencialidades em plenitude, haja vista serem servidores capazes e competentes como quaisquer outros, com uma característica que os diferencia, mas não os inferiorizam, a deficiência.
Apesar dos avanços reconhecidamente importantes (como a lei de cotas), ainda há muita luta pela frente para que as pessoas com deficiência possam exercer seu trabalho com autonomia e dignidade no serviço público.
O coordenador de saúde do SINDJUD-PE, Pedro Wallisson, comenta: “Que a partir de debates como esse o judiciário de Pernambuco promova uma maior atenção à acessibilidade e à inclusão social das pessoas com deficiência, e que sirva de modelo para os demais estados. Por uma sociedade mais solidária e inclusiva!”