Fenajud participa de ato político do SINDJUD-PE

Mobilização aconteceu por melhores condições de trabalho e pela abertura de diálogo com a presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. A Fenajud esteve representada pelo coordenador de Formação Sindical, Bernardino Fonseca.

O dia 14 de abril ficou marcado na história da Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) como mais um dia de luta da entidade em apoio a um sindicato de base, o Sindjud-PE. A Federação participou, por meio do coordenador de Formação Sindical, Bernardino Fonseca, de uma intervenção política em frente ao Palácio da Justiça em Pernambuco. Na ocasião os dirigentes levaram às ruas a indignação com a falta de valorização profissional, críticas com os custos com o trabalho lançado sob a responsabilidade da categoria e os danos que a reforma administrativa causará caso seja aprovada. A atividade aconteceu com os participantes seguindo todas as recomendações sanitárias.

De acordo com o sindicato, “Não basta nos colocar em home office sem nenhuma contrapartida financeira, ao contrário, deixando os servidores pagando pra trabalhar enquanto os fóruns estão fechados e com custos reduzidos; não basta pagar auxílio alimentação diferenciado; não basta ser conivente com o assédio moral que reina nessa instituição, fechando os olhos para juízes que assediam comarcas inteiras, que adoecem servidores; enquanto a categoria dá seu conhecimento, sua saúde mental e até arrisca suas vidas em tempos de COVID para manter a justiça funcionando, eles se divertem em nos criar expectativas vãs para em seguida dar mais uma rasteira”.

O coordenador de Formação Sindical da Fenajud, Bernardino Fonseca, disse ao Portal de Notícias da Fenajud que o momento foi de muita responsabilidade, necessário e importante para a categoria. “Foi um momento de retorno às ruas, com muito cuidado, seguindo todas as orientações recomendadas pelas autoridades sanitárias nacionais e internacionais. Esse retorno marca o retorno do movimento de rua, desde o início da pandemia, para dialogar com a sociedade. Tratamos das questões sociais, direitos da população, vacinas e auxílio emergencial digno. Tratamos da reforma administrativa, pois os servidores e o povo precisam entender o que ela significa: o sucateamento dos serviços públicos, um ataque direto a todos os setores, inclusive da justiça. Por fim tratamos das questões locais, com foco nos direitos da categoria e contra o fim da redução de direitos, bem como a necessidade de um diálogo com o Tribunal de Justiça do Estado, para que abram espaço de debate para discutir o pleito local”, disse.

Assista ao ato político:

 

 

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