Flexibilização de direitos é discutida em live do Sindjustiça-CE

Assessor jurídico do sindicato foi o convidado para discutir o tema; advogado ainda falou sobre prejuízos do teletrabalho

Na última quarta-feira (27/05), o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará (SindJustiça Ceará) realizou uma live com o advogado e assessor jurídico do sindicato, Carlos Eudenes. O assunto do programa foi a Desregulamentação e Flexibilização de Direitos na Pandemia: Possíveis Reflexos no Judiciário.

Além de Eudenes, a live ainda contou com a presença do Coordenador de Aposentados e Pensionistas da entidade, Edmar Duarte, e da jornalista Marina Valente, que realizou a mediação da transmissão.

Um dos assuntos mais discutidos pelo advogado durante o programa foi justamente os ataques que os servidores públicos estão sofrendo nos últimos anos, e como isso se intensificou com a pandemia. “A gente viu aí como o nosso Ministro da Economia considera o servidor… como inimigo, como um parasita. É triste ouvir essas coisas. E temos ameaças sérias à vários direitos dos servidores: o fim da estabilidade é uma ameaça séria”, comenta o Eudenes.

O Coordenador do sindicato concordou com as declarações do advogado e ainda complementou: “a gente vive em tempos sombrios, um mundo de negacionismo, desrespeitos às leis, desrespeito à humanidade”. Duarte ainda falou que a luta contra esses correntes autoritárias e contra a retirada de direitos continua e irá continuar no pós-pandemia. “A nossa luta transcende a luta pelos direitos específicos da nossa categoria, a gente luta por uma sociedade melhor, e a gente vai estar na batalha, enfrentando de frente, como a gente sempre fez”.

Como assessor jurídico do SindJustiça Ceará, Eudenes ainda falou da atual realidade dos servidores do Judiciário estadual cearense, que está tendo que atuar em teletrabalho durante essa pandemia. O advogado utiliza informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para afirmar que o teletrabalho pode ser prejudicial para o trabalhador. “Adoecimento do trabalhador aumenta, conflitos familiares aumentam, doenças relacionadas à questão da ergonomia aumentam […] Por incrível que pareça, o assédio moral aumenta, pois aumenta a pressão para que haja produtividade”, esclarece.

ASSISTA À LIVE COMPLETA NO YOUTUBE DO SINDJUSTIÇA CEARÁ.

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