Conheça mais duas personalidades inspiradoras da série “Resistência tem nome: mulher”

Fenajud tem feito abordagem semanal de mulheres, por meio de mini perfis em suas redes sociais. Nesta semana a Federação vai falar sobre Carla Akotirene e Elza Soares.

Em mais uma semana da série “Resistência tem nome: mulher”, da Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados), a entidade vai apresentar mais duas mulheres inspiradoras, retratadas em mini perfis. O material será trabalhado em parceria com os sindicatos filiados, durante todo mês de março em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, comemorado no dia 8 de março. Nesta segunda (09) a Federação vai falar da história de: Carla Akotirene e Elza Soares.

Carla Adriana da Silva Santos, conhecida como Carla Akotirene é nordestina, bacharela em Serviço Social, Mestra e Doutoranda em Estudos Interdisciplinares sobre Gênero, Mulheres e Feminismo pela Universidade Federal da Bahia. Carla estuda sobre racismo e sexismo institucionais. Atualmente é responsável pela Opará Saberes, iniciativa que visa instrumentalizar candidaturas negras, em especial mulheres, para o ingresso na Universidade, modalidade _stricto sensu. Atua também na Saúde municipal, onde realiza atendimento de mulheres vítimas de violências domésticas. Carla trabalha ainda como cordeira e segurança nos blocos no Carnaval, além de ter uma trajetória interessante voltada para as mulheres nas penitenciárias femininas.

Quando o assunto é destaque no cenário da música, a Fenajud aborda a história de Elza Gomes da Conceição, cantora e compositora brasileira, conhecida como Elza Soares. Em 1999, foi eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milênio. Além disso, ela aparece na lista das 100 maiores vozes da música brasileira, elaborada pela revista Rolling Stone Brasil. O nome da cantora é reconhecido nacionalmente há muitas décadas, por ser dona de uma voz potente. Ela deu início aos primeiros vocais aos cinco anos, quando o talento para a música surgiu. Ela pode ser definida como uma mulher sobrevivente. No auge de seus 89 anos, tem muita história para contar. Foi castigada pela vida de todas as formas: encarou de frente a fome, a pobreza, o casamento na infância, o ódio das massas, a ditadura (ela e Garrincha – com quem foi casada – exilaram-se na Europa por anos), a morte de quatro dos seus sete filhos, a violência doméstica e – como se não bastasse – um terrível problema de coluna na velhice.

Acompanhe nossa série, compartilhe e marque seus amigos e amigas para conhecer a história de mulheres inspiradoras de todo país.

 

 

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