Polícia Militar agrediu servidores enquanto base do governo aprovava reforma da previdência em São Paulo.
A Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) vem a público repudiar a atitude do governo do Estado de São Paulo e da Polícia Militar do Estado pelos atos de repressão e violência direcionados aos trabalhadores e trabalhadoras de diferentes categorias, inclusive do judiciário estadual, que acompanhavam a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2019, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo nesta terça-feira (03). Após manobra para evitar manifestações, a presidência da Assembleia Legislativa fez uso da tropa de choque para garantir aprovação de proposta do governo Doria, por 59 votos a 32.
De acordo com informações recebidas pela Federação, os trabalhadores do serviço público do estado acompanhavam a segunda votação da Proposta, que trata da reforma da previdência estadual, foram atacados pelo Batalhão de Choque da PM paulista com gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha. As agressões ocorreram também nas rampas de acesso ao prédio.
Para a Federação, as cenas de violência que ocorreram dentro e fora da ALESP são inaceitáveis. A entidade declara que é necessário responsabilidade com a classe trabalhadora, para que fatos como esse não voltem a ocorrer. A verdadeira democracia exige isso.
Por fim, a Fenajud se solidariza com a classe trabalhadora do Estado de São Paulo e declara apoio, em especial aos profissionais que atuam no serviço público paulista. A entidade afirma que apenas com a união entre as mais diversas categorias será possível vencer o cenário catastrófico instalado no país. É hora de mobilização.
Dia 18 de março, todos e todas às ruas. Por um serviço público de qualidade! Por melhores condições de trabalho!