Mulheres Unidas em Defesa da Previdência marca mais um dia de luta contra a reforma

Atividade aconteceu nesta quarta na Câmara dos Deputados e contou com a presença de centenas de mulheres de todos os estados.

A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) participou, nesta quinta-feira (11), do ato público “Mulheres Unidas em Defesa da Aposentadoria”, realizado no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. A entidade esteve representada pela coordenadora de Comunicação, Adriana Pondé.

O evento teve como objetivo mobilizar as mulheres, dentro de suas categorias, para verificar quão danosa é esta medida. Além disso, as parlamentares que estiveram à frente da atividade convidaram líderes partidários para que pudessem conhecer alternativas que equilibram as contas do governo, preservando assim o direito à aposentadoria da classe trabalhadora.

A atividade teve apoio expressivo de movimentos sociais, sociedade civil, entidades e centrais sindicais, o ato tornou mais perceptível as “nefastas” consequências da “reforma” na vida das mulheres de todos os segmentos profissionais. A situação das servidoras públicas também foi levada em consideração.

O ato lotou as dependências do Auditório Nereu Ramos. Houve grande mobilização por parte das mulheres, onde mostraram sua força e unidade com um mesmo propósito: impedir a aprovação da PEC no Congresso.

Diversos deputados (as) e senadores (as), sobretudo integrantes da bancada feminina do Congresso Nacional, prestigiaram o evento e reafirmaram compromisso de barrar qualquer tipo de “reforma” que represente retrocessos sociais e econômicos ao país.

Adriana alerta as mulheres para que se unam contra esse retrocesso. “Nós [Fenajud] estamos na luta ao lado das trabalhadoras deste país. É uma honra participar de um evento como este. Temos intensificado as atividades junto aos parlamentares de todos os estados para mostrar efetivamente os riscos da PEC 06/2019. As mulheres serão as mais prejudicadas, tanto aquelas que atuam no serviço público, quanto as que atuam no setor privado. Essa Reforma é inadmissível. É a pior medida apresentada até o momento nesta Casa. Não daremos um passo atrás. Nossa luta é constante. Se depender da Fenajud, essa PEC não será aprovada. Seguiremos mobilizados e mobilizadas em defesa da Previdência Social”.

Os debates prosseguiram com participação de parlamentares e especialistas em Previdência. Alternativas para o equilíbrio fiscal foram apresentadas, todas na direção de tirar das costas da classe trabalhadora, aposentados e pensionistas; o ônus do contingenciamento de R$ 1 trilhão pretendidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Greve geral

O consenso de criar ambiente político para a deflagração de uma eventual greve geral – em caso de avanço da PEC 06/2019 no parlamento brasileiro – tomou forma diante das inúmeras representações sindicais, associações de classe e movimentos sociais comprometidas em defender a Previdência Social do país. Porém, a data ainda não foi firmada pelas entidades.

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