À exceção dos militares – categoria que o governo sinaliza pretender deixar de fora -, os preparativos e a articulação andam de vento em popa para encaminhar, ainda no início de fevereiro, uma proposta ao Congresso Nacional um projeto de Reforma da Previdência.
A ideia inicial do presidente Jair Bolsonaro era fazer a Reforma de maneira fatiada, ou seja, primeiro tratando de questões como idade mínima e cálculo de benefícios, aproveitando-se a proposta que já está na Câmara Federal, enviada por Temer (PEC287), e depois enviar outra, esta criando o sistema de capitalização.
Mas a equipe técnica o convenceu a fazer tudo “numa paulada só”. Para o SERJUSMIG, a ameaça aos atuais e futuros aposentados é seríssima. O sistema de capitalização descapitaliza o atual sistema de repartição e não garante uma aposentadoria minimamente digna aos futuros aposentados.
O SERJUSMIG esclarece a todos que o sistema de capitalização está servindo para viabilizar o projeto de “desoneração” da folha de pessoal defendida pela equipe do governo, tendo em vista a introdução da chamada carteira de trabalho “Verde e Amarela”, a qual os trabalhadores que por ela optarem terão menos direitos e os patrões não estarão obrigados a fazer o recolhimento da previdência.
Leia a seguir a matéria Capitalização: Previdência como Guedes quer tira 70% da renda, diz entidade, publicada hoje pelo portal UOL.