Não bastando o ataque aos direitos dos trabalhadores vindo dos políticos brasileiros que tiram o sono de todo aquele que sua em busca do pão de cada dia, os trabalhadores do judiciário ainda têm que lidar com a possibilidade de se depararem com a falta de preparo de quem deveria ser exemplo na luta contra o abuso de poder e desrespeito ao cidadão.
A mão que bate o martelo também pode erguer-se firmemente abusando do poder a ela atribuído. E foi exatamente isso o que aconteceu no estado do Tocantins.
O juiz da 4ª Vara Criminal, Luiz Zilmar dos Santos Pires deu ordem de prisão a um servidor que segundo o SINSJUSTO (Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins ) “se recusou a receber e custodiar materiais apreendidos em um processo criminal que tramita na escrivania, a qual tem competência para processar e julgar feito relacionado a tráfico de drogas. A recusa do servidor não se deu por ânimo pessoal ou qualquer outro sentimento senão o de zelo no cumprimento das normas legais, as quais foram ignoradas pelo magistrado”.
Ainda segundo o SINSJUSTO, “diante de uma latente demonstração de arbitrariedade em que se apresentou a ordem prisional direcionada ao trabalhador, vale lembrar que este estava apenas cumprindo o seu dever legal, o nobre magistrado abriu mão da sua agigantada importância e agiu em clara demonstração do ultrapassado jargão: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Diante dos fatos expostos, o SINTAJ vem a público repudiar o assédio moral e o abuso de poder praticado pelo magistrado e reafirmar o seu papel na luta contra toda e qualquer atitude que viole os direitos daqueles que tanto lutamos para proteger. #JuntosSomosMaisFortes!
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!