SindijusPR na luta contra o assédio processual

Recentemente, servidores relataram situações em que partes insatisfeitas com decisões judiciais desfavoráveis passaram a perseguir não apenas os magistrados responsáveis, mas também os servidores do cartório. O resultado é um ambiente de trabalho marcado por tensão e receio.

A Justiça brasileira define o assédio processual como um abuso do acesso à Justiça, caracterizado pelo ajuizamento sucessivo de diversas ações ou remédios processuais com fins meramente tumultuários ou protelatórios. Quando esse comportamento se volta contra servidores e magistrados, a situação se agrava, pois visa tumultuar e intimidar aqueles que estão cumprindo suas funções públicas. Esse tipo de assédio tem consequências profundas e duradouras.

Diante dessa situação, o SindijusPR levará o assunto à Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual do Tribunal de Justiça do Paraná para que seja analisada uma forma institucional de combate a essa pressão indevida sobre servidores e magistrados por partes e advogados.

A Coordenadora do SindijusPR, Andréa Ferreira, ressalta que “os servidores vivenciam condições de trabalho cada vez mais difíceis e estão adoecendo, a mudança desse cenário só vai acontecer se houver um enfrentamento passando pelas diversas causas, dentre elas todas as formas de assédio”.