Durante as visitas feitas pela diretoria do SINJUSC na terça, 30 de janeiro, trabalhadoras e trabalhadores das comarcas de Santa Rosa do Sul, Turvo, Sombrio e Meleiro relataram que é preciso aprofundar o debate sobre a reestruturação pois as funções exercidas não condizem com os cargos e nem com as remunerações.
Inicialmente, a diretoria do SINJUSC defende que a reestruturação faça aquilo que a “quebra do limitador” não fez, ofereça perspectiva funcional para quem já atingiu a última referência do grupo ocupacional. Além disso, a reestruturação precisa criar novos cargos com atribuições e remuneração condizentes com a realidade da rotina de trabalho.
Outra preocupação apresentada foi o plantão, a categoria entende que o volume de trabalho ainda é excessivo mesmo depois das mudanças trazidas pela a resolução conjunta GP/CGJ n° 27. Em novembro do ano passado, quando a medida foi implementada, a diretoria do SINJUSC já alertava para a necessidade de mais avanços por meio da Secretaria de Gestão do Plantão Judiciário.
Leia Novo plantão traz melhorias e diretoria está atenta aos pontos que precisam avançar
SEGREGAÇÃO DE MASSAS E CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS APOSENTADOS
A presença de trabalhadoras aposentadas em Turvo e Sombrio demonstra a inquietação dessa parcela da categoria com o futuro do Iprev-SC, principalmente depois da segregação de massas implementada pelo governador Jorginho Mello (PL) com a ajuda da maioria dos deputados e deputadas da Assembleia Legislativa do Estado (Alesc).
Apesar da redução escalonada da contribuição previdenciária trazida pela reforma de Jorginho, a divisão do fundo que separa quem já está no serviço público estadual de quem entra a partir desse ano, traz incerteza para a categoria como um todo. A manobra do Governador reduziu pela metade a contrapartida do Estado no SC Futuro prejudicando todas e todos que entrarem no serviço público estadual a partir de 2024.
Leia também Jorginho promete revogação dos 14% e entrega segregação da previdência