Sindijus-PR pede que TJPR junte os cálculos da Data-Base ao SEI

Ainda sem resposta da administração sobre a Data-Base de 2022, diretores do Sindijus-PR estiveram, na tarde de hoje (07), no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) atrás de informações sobre a implantação dos 12,13% da reposição inflacionária deste ano. Passada a eleição para presidente, a categoria aguarda uma posição sobre o encaminhamento do índice.
“Estamos em contato desde que foi finalizado o pleito em busca de uma definição final para a Data-Base. Chegando o recesso forense, os servidores precisam de uma posição do Tribunal”, afirma a coordenadora-geral do Sindijus-PR, Andrea Ferreira.
A preocupação da categoria é com o tempo para aprovação da proposta no Órgão Especial, bem como o envio à Assembleia Legislativa. A última sessão do colegiado de desembargadores acontece na segunda-feira (12), e a Alep deve iniciar o recesso após o dia 16.
Com todos as informações e cálculos do DEF realizados, o Sindijus-PR requereu aos assessores da Presidência que juntem os documentos ao SEI do Sindicato, que pede a reposição da inflação. “O TJPR tem previsto no orçamento de 2023 o percentual deste ano, bem como a Data-Base do ano que vem, agora o último passo é que o projeto de lei seja aprovado ainda este ano”, reforça Andrea.
Os diretores ainda tiveram uma conversa com o presidente eleito, desembargador Luiz Fernando Keppen, sobre a situação do reajuste dos servidores. O magistrado reafirmou que “é preciso buscar sempre contemplar os servidores com relação à remuneração”.
O Sindijus-PR manterá contato amanhã com o TJPR, visando obter as informações oficiais acerca dos cálculos e dados para implantação da Data-Base. “Seguiremos com a mobilização até o último momento. O direito à data-base dos servidores precisa ser respeitado, e não abriremos mão da reposição inflacionária”, conclui Andrea.

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