III Encontro da Região Sudeste da Fenajud reúne dirigentes dos sindicatos e associações dos judiciários estaduais

O evento aconteceu na semana passada, no Rio de Janeiro, e debateu sobre as novas regras do teletrabalho decretados pelo CNJ e outras pautas relativas ao judiciário

No dia 18 de novembro, foi realizado o III Encontro da Região Sudeste da Fenajud. O evento na cidade do Rio de Janeiro e reuniu associações dos judiciários estaduais e dirigentes dos sindicatos regionais, que contribuíram para o debate e puderam levantar propostas que serão repassadas à coordenação colegiada e ao Conselho de Representantes da Fenajud.

Ao abrir o encontro, o coordenador-geral da Fenajud, Alexande Lima, destacou a importância dos encontros regionais como forma de preparo para reuniões maiores, como dos conselhos de representantes e congressos. Em continuidade, o coordenador regional do Sudeste, Nelson Lara, iniciou o debate com a pauta da PEC 555, que trata da isenção previdenciária a aposentados e pensionistas, e deve ter ações definidas após a chegada dos novos parlamentares eleitos nas Eleições de 2022.

Alzimar Andrade, diretor-geral do Sindjustiça-RJ, ainda reforçou a necessidade de buscar apoio junto às demais federações e centrais sindicais e Eduardo Couto, coordenador de Assuntos Parlamentares, lembrou da atuação dos sindicatos nos últimos seis anos em relação às pautas que ferem os direitos dos trabalhadore, como a PEC do Teto dos Gastos, a reforma trabalhista, a reforma da previdência e, ainda, a PEC 32, que ainda não foi arquivada.

Couto trouxe outras pautas positivas ao citar a democratização do judiciário, do CNJ e o exercício da advocacia por servidores públicos do judiciário – com as devidas exceções respeitadas. Além da atuação política, também foi citada a importância da relação com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) para que sejam realizados estudos técnicos que mostrem os impactos financeiros que possam auxiliar na mesa de negociações da Fenajud.

Outras pautas foram debatidas e, por fim, Alexandre Pires, coordenador-geral da Sinjus-MG, trouxe questionamentos que devem ser debatidos na federação sobre o teletrabalho, que teve novas regras decretados pelo CNJ. Para ele, a Fenajud tem que pontuar os interesses políticos e jurídicos nesse regime de trabalho e sugeriu que fosse encaminhado ao conselho uma proposta de separar as resoluções do servidor e do magistrado.

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