Contra desmonte do serviço público, proposto na Reforma Administrativa, Fenajud chama base para mobilizações

Entidade fará plantão em Brasília na semana do feriado, data em que possivelmente o deputado Arthur Lira poderá pautar a PEC 32/2020 na Câmara. Federação aponta que sindicatos de base deverão buscar diálogo com parlamentares de seus estados e mostrar posicionamento contrário à proposta.

A Fenajud tem acompanhado atentamente os desdobramentos da PEC 32/2020, que trata da Reforma Administrativa. E está em alerta pois há uma possibilidade de votação da proposta na terça-feira, dia 11 de outubro. Diante disso, a coordenação colegiada da Federação deliberou, na tarde desta quinta-feira (06), que estimulará toda sua base a promover ações e mobilizações nos estados, objetivando dialogar com parlamentares sobre a “manobra” irresponsável do deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, de pautar a votação da reforma administrativa em plena campanha pelo segundo turno das eleições presidenciais e em semana de feriado nacional.

Em ofensiva ao andamento da PEC 32, a Federação fará plantão em Brasília, onde será representada pela coordenadora Carolina Costa que vai acompanhar os trâmites e o andamento da proposta no Congresso. Isso se dá em virtude da fala de Lira, dita no início da semana, que quer colocar em votação a reforma administrativa enviada por Jair Bolsonaro (PL) nos próximos dias.

Para a Coordenação da Federação, há ainda um ponto que deve ser observado é que a Mesa da Câmara vai facultar o registro de presença e a votação poderá ocorrer apenas remotamente. E a manobra casuística se dá em um momento crucial para o país, onde as atenções da população e dos parlamentares estão voltadas para as urnas.

Além disso, a Federação acredita que o tempo é insuficiente para um debate qualificado e democrático, que permita a participação da sociedade, das representações nacionais, bem como das entidades sindicais que podem contribuir com a discussão e mostrar a verdadeira face, cruel, da PEC 32/2020, que nada mais é que o desmonte do estado, gerando grande impacto social para todo país, caso seja aprovada.

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