Assim como grande parte do mundo, nosso país foi afetado de forma devastadora pela pandemia de Covid-19. Mas o Brasil é, talvez, o único a enfrentar neste momento outro terrível adversário: o negacionismo de governantes que agem contra o próprio povo e contra os servidores públicos.
Essa postura, que nega o papel da ciência e as orientações de especialista, vem acompanhada de uma negligência que mata diariamente.
Além disso, ao se negar a comprar as vacinas logo que elas ficaram mundialmente disponíveis, o Brasil acabou ficando atrás de dezenas de outros países.
Quem está salvando o Brasil?
Apesar de todas as dificuldades, os impactos da pandemia poderiam ser ainda piores se não fosse a atuação dos servidores públicos.
Sem eles, viveríamos uma tragédia sem precedentes.
Certamente, estaríamos liderando mundialmente o número de contaminações e de mortes.
As vacinas estão sendo produzidas em instituições públicas: a CoronaVac, no Butantan (que completa 120 anos em 2021 e é hoje um centro de pesquisa reconhecido mundialmente, porque lá são fabricadas boa parte das vacinas disponíveis no SUS) e a AstraZeneca/Oxford, na FioCruz.
O SUS tem papel fundamental em todo esse processo. Milhões de brasileiros estão sendo tratados e salvos em hospitais públicos.
Sem o SUS, milhões de brasileiros não conseguiriam ter acesso ao tratamento, já que em hospitais privados pode custar centenas de milhares de reais (mesmo que o paciente não sobreviva).
A Vigilância Sanitária (que integra o SUS) também exerce papel fundamental. Entre suas várias atribuições, tem a responsabilidade de fiscalizar e orientar os estabelecimentos que prestam serviços essenciais, determinar normas e procedimentos preventivos de segurança, adotar medidas de controle e realizar estudos epidemiológicos e sanitários.
E mais de 90% dos servidores estão nos estados e municípios, realizado o atendimento que mais impacta no dia a dia da população.
Não caia nas fake news
A pandemia está provando que sem o servidor público e sem um estado forte, a tragédia que se abateu sobre o país seria ainda maior.
Por isso, defenda o que é público, porque é para todos.
Com informações do “É Público, é para Todos” e edição do SINJUSC!