Candidato do Planalto ao comando da Câmara, o deputado não respondeu se manterá Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na relatoria da tributária. Fenajud é contra a reforma administrativa por acreditar que Proposta acaba com o serviço público e aumenta a corrupção dentro do funcionalismo.
O candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) já mostra a que veio: ele disse em entrevista que pretende entregar as reformas tributária e administrativa aprovadas no primeiro semestre de 2021. A Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) já declarou ser totalmente contra a Proposta, pois ela significa o fim do serviço público no país, permite abrir brechas para contratação por meio de indicação política e possibilita o aumento da corrupção dentro do serviço público.
Para Lira, a reforma administrativa emite um sinal para que novos investimentos sejam feitos no País. “Penso que devemos entregar reformas (administrativa e tributária) no 1º semestre”, disse Lira.
A proposta apresentada pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, não mexe com quem já está na carreira do funcionalismo, ou seja com o alto escalão.
Ao contrário do que o parlamentar prega, a proposta na verdade é só a primeira parte de um estrago muito maior que as elites de nosso país (política, social, econômica e financeira) estão tramando contra os brasileiros.
Além disso, com a aprovação da PEC 32/2020, o Poder Público poderia criar leis, decretos, portarias e normas para se desobrigar dessa responsabilidade, e transferi-la para a iniciativa privada. Além de continuar pagando impostos, os brasileiros teriam que pagar para receber atendimento básico.
Outro ponto que merece atenção é que o projeto permitirá a contratação de “cargos de liderança e assessoramento” sem concurso público. Isso significa que estará liberado para que pessoas de fora das carreiras recebam esses cargos e atuem em benefício de políticos, governantes e empresários.