Instituto Butantan fez pedido de uso emergencial de vacina à Anvisa. Solicitação foi realizada na manhã desta sexta (8) é para 6 milhões de doses prontas vindas da China. Agência pretende fazer a análise do uso emergencial em até 10 dias. Fenajud avalia de forma positiva a novidade.
O Brasil finalizou esta quinta-feira (07/01) com uma notícia animadora: o governo de São Paulo anunciou os resultados dos testes de eficácia da CoronaVac, a vacina da farmacêutica chinesa Sinovac que está sendo desenvolvida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan. Estudos apresentados apontam que a vacina protegeu 78% das pessoas que a tomaram contra a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
O instituto informou que “o imunizante demonstrou eficácia de 78% para casos leves em estudo clínico com 12,4 mil voluntários e de 100% para casos moderados e graves.”
A vacina garantiu a proteção total (100%) contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados. Nenhum dos infectados precisou de internação hospitalar, informou o Instituto Butantan.
A Fenajud recebe a notícia com grande satisfação, visto que isso poderá garantir a segurança sanitária necessária para a população e para aqueles que seguiram na linha de frente expostos ao vírus durante a pandemia, a exemplo dos servidores e servidoras do Poder Judiciário.
Pedido à Anvisa
Com base nesta série de resultados, o governo paulista e o Butantan enviaram à Anvisa, nesta sexta (08), o pedido de autorização para o uso emergencial e o registro definitivo da vacina no país. A previsão é de que os dados sejam analisados em dez dias.
O Instituto Butantan
O Butantan é uma instituição pública centenária centrada na divulgação do conhecimento científico e no desenvolvimento de iniciativas e produtos que impactem beneficamente a saúde pública através da expertise em ciência de base.
Diante dos estudos, pesquisas e resultados divulgados pelo órgão, a Fenajud ressalta mais uma vez a importância do serviço público para o país, bem como a necessidade de mais investimentos na ciência e saúde pública brasileira.
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