Em reunião virtual, pontos do plano foram debatidos e dúvidas foram esclarecidas pelos diretores e assessor jurídico da entidade
Na semana passada, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) anunciou a Portaria nº 916/2020, contendo o Plano de Retomada do Trabalho Presencial, que começará a ser implementado a partir de terça-feira (14/07). Por isso, o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará (SindJustiça Ceará) logo agendou uma reunião com os servidores para debater os pontos apresentados no plano e responder possíveis dúvidas.
O encontro, realizado de forma virtual, ocorreu na tarde da última quinta-feira (09/07), e contou com a presença de servidores de várias comarcas do estado, como Tabuleiro do Norte, Iguatu e Fortaleza. Os diretores que participaram foram Roberto Eudes (Coordenador-geral), Thiago Sampaio (Coordenador Jurídico), Pedro Helker (Coordenador de Formação Política e Sindical), Deusimar Rodrigues (Coordenador de Cultura) e Edmar Duarte (Coordenador de Aposentados e Pensionistas). O Assessor Jurídico da entidade, Wesley Miranda, também participou do encontro.
Logo no início, Eudes leu alguns trechos do documento que achou importante destacar ou dar um esclarecimento melhor para os servidores, como as regras estabelecidas para o teletrabalho, os protocolos de segurança sanitária nos locais de trabalho, e as fases de retomada.
O Coordenador-geral também salientou que o sindicato deve trabalhar na fiscalização do cumprimento de todas as normas apresentadas no Plano de Retomada, como na higiene dos fóruns e o cumprimento da disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), principalmente nas comarcas do interior, onde muitas possuem estruturas totalmente precárias.
Após falar a respeito de partes do documento que esclarecem a respeito do teletrabalho, o Coordenador de Formação, Pedro Helker ressaltou a necessidade desse tipo de atividade durante a pandemia, já que preserva a saúde e a vida do servidor, porém, esclareceu que a ampliação de adesões a esse tipo de atividade pós-pandemia deve ser bastante debatida com a categoria, para que cada um tome com calma a decisão de continuar posteriormente no teletrabalho ou não.
Segundo Helker, “nossa preocupação é posterior, pois muitos servidores ainda não conhecem os pontos negativos do teletrabalho. Por outro lado, o TJ tem total interesse de economizar, mas não há notícia de que essa economia retornará em forma de contrapartida para os servidores que terão que produzir mais e, ainda, terão que arcar com todas as despesas advindas do trabalho remoto”.
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