A Federação instalou neste mês um outdoor nas proximidades do Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek, em Brasília, local onde o fluxo de parlamentares é intenso. Além disso, formalizou a campanha nos vidros traseiros de ônibus que circulam em linhas estratégicas no centro da capital.
A Federação participa ainda de Seminários, audiências Públicas e atividades propostas por entidades sindicais e movimentos sociais que visam derrotar a famigerada PEC 287.
Assista aqui o vídeo dos diretores da Fenajud, Luiz Fernando Souza e Marcos Fabre, na Câmara dos Deputados nesta tarde.
Para o presidente da Fenajud, “essa campanha visa fortalecer o posicionamento da entidade quanto a reforma. O material da campanha – que conta com artes de Outdoor, cartazes, faixas, imagens para as redes sociais, entre outras – foi enviado para todos os sindicatos afim de que participem desta ação. É hora de reagirmos, as entidades precisam entender que o assunto é grave e pode retirar direitos conquistados na Constituição de 1988”.
“Reforma”
Nesta quarta-feira (22) o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), apresentará as mudanças que fará no texto da “Reforma” da Previdência, com o intuito de aprovar a medida que visa desmontar a Previdência dos trabalhadores e das trabalhadoras.
A Consultoria de Orçamento e Finanças da Câmara, que trabalha na elaboração do novo projeto, adiantou nessa segunda-feira (20) alguns pontos que devem ser priorizados, na proposta que poderá ser votada em 6 de dezembro no plenário da Casa, data prevista pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A ideia é que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287 é que itens como idade mínima de 65 anos, para homens, e 62, para mulheres, além de equiparação de regras entre iniciativa privada e serviço público permaneçam. O restante deve ser complementado por projetos de leis e outras proposições, inclusive novas PECs.
A proposta do governo, que é nefasta aos servidores, pretende instituir ainda uma alíquota suplementar patronal e aos servidores, sem vinculação entre União, estados e municípios. Segundo o consultor da Comissão de Orçamento da Câmara Leonardo Rolim, “seria uma nova alíquota, não um aumento da que é paga atualmente, de 14% sobre a remuneração”.
O novo percentual seria estipulado de acordo com a necessidade de cada ente para cobrir os respectivos deficits e cobrado por prazo determinado. O esquema proposto é parecido com o adotado pelas previdências complementares.