Quatorze dias após assumir a Presidência do Tribunal de Justiça de Goiás, o desembargador Walter Carlos Lemes recebeu membros da Diretoria do SINDJUSTIÇA para iniciarem o diálogo entre a nova administração e o sindicato em torno dos assuntos que dizem respeito à carreira dos servidores. Participaram deste primeiro encontro a presidente Rosângela Alencar e os vice-presidentes Fabrício Duarte e Luzo Gonçalves; o corregedor Geral, desembargador Kisleu Dias Maciel Filho; o diretor Geral do TJGO, Rodrigo Leandro Silva; a secretária Geral da Presidência, Eliene Maria Ramos; e o secretário Geral da Corregedoria, Rui Gama da Silva.
Desembargador Walter Carlos Lemes foi enfático ao afirmar que o SINDJUSTIÇA terá cadeira e voz em todas as comissões destinadas a tratar assuntos de interesse da categoria, como a Comissão de Política Salarial, por exemplo, dentre outras. “O que eu falei no meu discurso de posse, eu reitero: nossa gestão será de transparência total. E a presença do sindicato nas discussões inerentes aos servidores será fundamental para que possamos construir, juntos, as soluções que desejamos”, afirmou o presidente. Nessa direção, o sindicato já comprometeu-se a encaminhar à Presidência a proposta da categoria de reforma do Plano de Cargos e Salários (PCS).
Segundo o desembargador, um dos compromissos prioritários da nova gestão é dar posse aos concursados. Rosângela Alencar, nesse sentido, ressaltou a importância de a administração priorizar a lotação de servidores em comarcas do interior, onde há grande déficit de mão de obra, expondo os problemas decorrentes desse quadro, como o não ressarcimento dos trabalhadores por plantões judiciais realizados. “Priorizando o interior, ataca-se o problema do déficit existente ali. E havendo vaga na capital, importante também oportunizar a relotação, para que o servidor possa caminhar na carreira, trazendo consigo toda a bagagem que adquiriu trabalhando em outras unidades”, frisou a presidente do SINDJUSTIÇA.
Fabrício Duarte e Luzo Gonçalves pontuaram, também, a situação dos servidores nomeados oficiais de Justiça ad hoc em várias comarcas do Estado, situação que, reforçou o sindicato, merece atenção da nova administração. Nesse sentido, uma nova reunião junto à Corregedoria Geral de Justiça será realizada para que essa questão seja tratada especificamente, informou o corregedor Geral, desembargador Kisleu. “Há situações em que servidores não têm qualquer descanso semanal”, ressaltou Fabrício. “Temos casos de plantões regionais que precisam ser cumpridos por servidoras nomeadas oficiais de Justiça ad hoc, o que as expõem a muitos riscos”, completou Luzo.
O presidente do TJ reafirmou o seu compromisso de trabalhar junto com o sindicato, buscando melhores alternativas e soluções para a gestão de pessoas e pleitos da categoria. “O servidor precisa se sentir reconhecido dentro do Poder Judiciário”, destacou.
Esta foi a segunda reunião da Diretoria do SINDJUSTIÇA com a nova administração do TJ nesta semana. A primeira ocorreu ontem com o diretor Geral, Rodrigo Leandro (leia sobre o assunto aqui).