Sindijus-PR esclarece “contratos” do ProServidor na Corregedoria-Geral

“Os servidores não precisam seguir ao pé da letra todas as recomendações para distribuir melhor o trabalho no cartório”. A afirmação do corregedor-geral de Justiça, Rogério Kanayama, põe fim a um impasse gerado com a implantação do ProServidor. O programa foi criado para capacitar chefes de Secretaria.

Em reunião na tarde desta sexta-feira (17) com as diretoras do Sindijus-PR Andrea Ferreira e Carolina Nadolny, e com o desembargador Fernando Prazeres, o corregedor-geral explicou que durante o curso oferecido pela Corregedoria são traçados os aperfeiçoamentos possíveis em cada unidade, para que os servidores assumam um “contrato de trabalho” pelo bom andamento da prestação jurisdicional.

“Neste caso, não há a necessidade de firmar um contrato (documento) com os servidores. A ideia é que seja um compromisso de todos”, disse Rogério Kanayama. As regras, então, não são gerais e devem ser analisadas caso a caso, cartório por cartório para implantar o aperfeiçoamento do trabalho de acordo com a realidade de cada local.

O Sindijus-PR entende ser necessário acompanhar todas as etapas desse processo e solicitou participar dos cursos. Kanayama garantiu a presença de diretores. “Vamos participar desses cursos para podermos esclarecer as dúvidas que surjam no futuro”, disse Andrea Ferreira.

RELOTAÇÃO

Na mesma reunião, as diretoras levaram preocupações do Sindijus-PR com o Edital de Relotação. Primeiro em relação a casos pontuais de algumas comarcas e também se antes do chamamento de novos servidores, haveriam outras oportunidades de relotação aos servidores que já estão na carreira. O desembargador esclareceu que inconsistências serão analisadas e retificadas, se necessário, e afirmou que as prioridades das vagas serão dos servidores que já estão na carreira.

Já sobre o edital para relotação dos Analistas Judiciários da Área de Serviço Social e Psicologia, que o Sindijus-PR solicitou a impugnação, o corregedor destacou que é de responsabilidade do Consij, órgão ligado à Presidência do TJPR, Ele compreende algumas das exigências do edital, mas indicou uma reunião com os responsáveis para avaliar as situações.

O Sindijus-PR questiona o fato das vagas ofertadas não serem disponibilizadas por Comarca, mas sim por Coordenadoria Regional, de forma que o servidor que optar por ser relotado em cada uma das Coordenadorias Regionais, não será responsável somente por sua Comarca, mas sim por todas aquelas incluídas na Coordenadoria escolhida.

O Sindicato ainda destacou sua preocupação com a criação de uma Política de Atendimento à Saúde dos Servidores e Magistrados, de acordo com a Resolução 207/2015 e da importância de desenvolver-se um trabalho conjunto com o Tribunal de Justiça.

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