Fotos: Divulgação Fenajufe
Coordenador-Geral do Sintaj, Antonio Jair, entidade filiada à Fenajud, fez as honras da casa representando os trabalhadores do judiciário estadual.
Os apelos pela unidade da categoria e da classe trabalhadora para resistir aos ataques do mercado e à retirada de direitos foi destaque da XXII Plenária Nacional da Fenajufe (representante dos servidores do Judiciário Federal e MPU) em Salvador, na Bahia. Com a presença de diversos dirigentes sindicais, a Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Estadual) foi representada pelo coordenador do Sintaj (Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia), Antonio Jair, entidade filiada à Federação. O evento teve início no dia 2 e segue até este domingo (5).
Alguns pontos importantes da conjuntura atual foram relembrados pelos dirigentes no encontro. Um deles é a luta que os servidores do Judiciário Federal e MPU, e também do judiciário estadual, travam contra os diversos governos ao longo dos anos. Além disso, a coordenadora Mara Weber, destacou a parceria entre a Fenajufe e a Fenajud na luta pela melhoria em diferentes pleitos da categoria.
Outro ponto importante abordado é o cenário devastador que passa o serviço público e a necessidade da luta contra a EC- 95 e o cenário assombroso que ameaça os servidores públicos. Mara Weber também alertou quanto ao risco de se fazer lutas isoladas, convidando os delegados e as delegadas a uma reflexão sobre a importância da luta unificada e a necessidade de reaproximar a Federação das Centrais Sindicais.
Antonio Jair esteve no evento para representar os trabalhadores e trabalhadoras do judiciário estadual, onde agradeceu o convite da entidade co-irmã. Em sua fala, Jair, reafirmou a importância da unidade entre as entidades para garantir os direitos da classe trabalhadora neste momento de retirada de direitos.
Jair disse que “A nossa intenção aqui é clara, é unidade da classe trabalhadora. Estamos vivenciando no Brasil essas reformas estruturais gravíssimas, tudo isso se reflete na nossa situação de hoje. A nossa luta de classe está sendo solapada pelas bases. O que vai ser daqui para o futuro, ninguém sabe bem dizer ao certo. Nossa luta, nossa união, é necessária para enfrentar as situações adversas em 2019, que não há previsões boas. Precisamos dar um basta em tudo que está acontecendo, como a terceirização no serviço público, a Emenda 95, a reforma do judiciário, que deve trazer um mal estar a toda nossa sociedade. Os servidores públicos estão sendo atacados. Precisamos propagar a unidade, para que a gente consiga recuperar e avançar na conquista de novos direitos”.