Fenajud debate Reforma Administrativa e projetos que impactam o Judiciário durante plantão sindical

Nesta quarta-feira (15), os coordenadores da Fenajud, Danyelle Martins, Eduardo Couto e Luiz Otávio, estiveram no plantão sindical da Federação, onde realizaram atividades voltadas à defesa dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores do Judiciário. Foram três atividades, em diferentes locais, com foco na Reforma Administrativa. O tema segue como uma das principais pautas de mobilização da Fenajud e de suas entidades de base em todo o país.

Pela manhã, os dirigentes se reuniram com Heloísa Helena, ex-senadora e referência na luta em defesa dos direitos sociais, para debater o andamento da proposta que ameaça o serviço público e representa sérios riscos à estabilidade, à valorização e à independência das carreiras públicas.

No período da tarde, os coordenadores Eduardo e Luiz Otávio participaram de uma reunião na Consillium, com Thiago Queiroz, Enrico Monteiro e Carolina Marques, onde foram discutidos três projetos que impactam diretamente os trabalhadores do Poder Judiciário. O primeiro é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende transferir da Justiça comum estadual para a Justiça do Trabalho a competência para julgar greves de servidores do Judiciário. Os outros dois projetos de lei (PLs) tratam de temas distintos, mas igualmente relevantes: o PL que propõe o exercício da advocacia por trabalhadores do Judiciário e o PL que reconhece como atividade de risco o trabalho de agentes responsáveis por diligências externas.

Encerrando o dia, os representantes da Federação participaram de uma reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, com entidades nacionais, ocasião em que foram feitos registros da expectativa de participação para o ato do dia 29 de outubro, em Brasília, em defesa dos serviços públicos e contra a aprovação da Reforma Administrativa.

A Fenajud segue acompanhando de perto o andamento dessas propostas e reforça o compromisso de defender os direitos, as prerrogativas e as condições dignas de trabalho de todas as trabalhadoras e trabalhadores do Judiciário brasileiro.