Servidores da justiça estadual participam da Marcha da Classe Trabalhadora na luta por direitos

Atividade reuniu mais de 20 mil pessoas, de diferentes estados e diferentes categorias, com agenda voltada para a garantia de direitos trabalhistas.

Milhares de pessoas, membros dos movimentos sindicais e sociais de todo país se uniram em um só coro, na Marcha da Classe Trabalhadora, por uma agenda de valorização do serviço público e dos agentes públicos, garantia de emprego, melhores salários, desenvolvimento de políticas públicas e diálogo junto ao Executivo e Legislativo com foco nas pautas trabalhistas das diversas categorias do país. A atividade, que reuniu sindicatos de base da FENAJUD (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados), aconteceu nesta quarta-feira (22), em Brasília. Além da coordenação da Federação, participaram dirigentes dos sindicatos e servidores da base do SINDJUSTIÇA-CE, do SINDIJUS-SE, do SINSJUSTO, do SINDJUSTIÇA-RN, do SINJUSC, do SINDIJUS-PR, do SERJUSMIG, e servidoras da justiça estadual de Rondônia.

Uma Plenária com ministros do governo Lula e representantes dos movimentos sociais debateram pontos centrais e demandas das trabalhadoras e dos trabalhadores do campo e da cidade, do serviço público e privado. As demandas seguiam no sentido de cobrar a revogação das reformas trabalhista, previdenciária e da Lei das Terceirizações, bem como o pedido de arquivamento definitivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, que altera regras para futuros servidores e para a administração pública, e a revisão da atual política salarial do governo.

Na oportunidade, as centrais destacaram que haverá uma mobilização permanente dos trabalhadores em Brasília, para pressionar o Congresso Nacional, a fim de evitar mais retrocessos dos direitos e da organização sindical.

Para Janivaldo Nunes, coordenador-geral da Fenajud, “a Marcha é uma oportunidade de mostrarmos a união da classe trabalhadora e que nossa luta por direitos trabalhistas é permanente e importante. Em meio ao cenário de propostas e projetos que atacam o funcionalismo público e seus trabalhadores, não podemos recuar um milímetro em nossas pautas, mesmo diante de um governo que nós ajudamos a eleger”.

Para Gislaine Caldeira, “O trabalho é o meio de subsistência que garante honradez e dignidade aos homens e mulheres que fazem o país funcionar. Reconhecer e respeitar as legislações que protegem a classe trabalhadora é colaborar para a construção de um país livre, justo e socialmente igualitário. Cada passo dado, como a Marcha da Classe Trabalhadora, cada luta, cada conquista ao longo do tempo, até os dias atuais, garante e protege não somente uma classe social, mas todos que integram nosso país e que buscam uma prestação de serviços públicos de qualidade e um país socialmente equitativo e desenvolvido”, pontua.

Agenda Jurídica

Na ocasião, também foi lançada durante a Plenária Nacional a “Agenda Jurídica das Centrais Sindicais no STF – 2024”. O material é dividido por tema e destaca os principais processos que podem impactar a vida dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras.

Acesse aqui a Agenda.

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