Governo federal abre mesa de diálogo com sindicalistas em Brasília

Fenajud participou da atividade, por meio da coordenadora de Saúde dos Trabalhadores e Previdência, Carolina Costa. Atividade marca o início das negociações sobre a Pauta Unitária da Classe Trabalhadora, aprovada pela Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat) em abril de 2022.

Após mais de quatro anos sem diálogo entre a classe trabalhadora e o governo federal, enfim, nesta quarta-feira (18), a mesa de negociação foi retomada oficialmente pelo Executivo. Em formato de reunião ampliada o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu sindicalistas de diferentes estados e estruturas de representação, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). A Fenajud – Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados esteve ato, onde foi representada pela coordenadora de coordenadora de Saúde dos Trabalhadores e Previdência, Carolina Costa.

Essa atividade marca o início das negociações sobre a Pauta Unitária da Classe Trabalhadora, aprovada pela Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat) em abril de 2022. E a proposta das centrais é que, por meio da criação da Mesa Nacional para debater questões trabalhistas, o governo reveja a legislação trabalhista, a situação dos trabalhadores de aplicativos, as normas para aposentadoria e a retomada de direitos previdenciários.

Carolina Costa avaliou o Encontro e disse que “É um novo caminho de luta que vamos construir em trabalho coletivo com outros sindicatos e federações. Retomar o diálogo com a presidência do país, o núcleo das decisões, não só fortalece a democracia, como amplia a luta pela defesa e fortalecimento do serviço público e direitos. É sobre um projeto de país: sem desigualdade”.

Lula, que é ex-sindicalista, reconheceu a importância do encontro para classe trabalhadora: “Eu sei que vocês estão com sede de democracia, de participação. Não podemos fazer tudo de única vez, mas nosso lema é união e reconstrução”.

Em outro momento o presidente apontou que é preciso que o sindicalismo reconquiste a confiança do trabalhador assim como também é necessário que tenha o mínimo de recursos para isso. “Queremos construir com o Movimento Sindical uma nova estrutura numa economia totalmente diferente dos anos 80. Tem gente que acha que o mundo moderno não precisa de sindicato. Mas quanto mais séria a democracia mais ela precisa do sindicato para defender os trabalhadores”, disse.

O governo não informou ainda quando se dará a próxima mesa de negociação.

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