Luís Henrique Nogueira: Aprovado no concurso de 2006 para Técnico Judiciário – mas só empossado em 2011 –, Luís Henrique Nogueira, mais conhecido como “Luisão”, é digitador dos Juizados Especiais da comarca de Coaraci. Delegado sindical do SINTAJ, tem intensa participação nas assembleias e mobilizações do sindicato. Luís Henrique afirma que a Primeira Instância é o “segmento mais sobrecarregado” da Justiça baiana. Para o técnico os principais problemas do Primeiro Grau são a falta de pessoal e de investimento na qualificação do servidor, bem como a precariedade de infraestrutura. Aponta como possíveis soluções para as dificuldades melhorias na remuneração do servidor e nas condições de trabalho, qualificação do trabalhador, realização de concursos públicos com maior frequência, transparência nos gastos públicos e implementação efetiva das resoluções tomadas pelo Comitê Gestor, dentre outras. Acredita que com a sua experiência no atendimento à população nos Juizados pode ajudar a pensar soluções que melhorem o serviço prestado no Primeiro Grau. “Posso contribuir com a minha bagagem técnica (formação acadêmica), disposição e conhecimento dos problemas da nossa base, haja visto que só estando na base, no Primeiro Grau de jurisdição, que se conhece realmente todos os problemas e percalços que passam os servidores e a população que mais precisa dos nossos serviços”, conclui.
Edson Rocha dos Santos: Edson Rocha atua como escrevente de cartório na Vara do Júri e Execuções Penais de Medidas Alternativas da comarca de Jequié. Trabalhador do TJ-BA desde 2006, já passou por funções como digitador e Oficial de Justiça de portaria e já foi lotado na comarca de Ipiaú. Foi eleito delegado sindical no ano de 2010 e por seu bom desempenho foi escolhido delegado sindical mais atuante durante o período de 2010 a 2011. Afirma que desde esse momento manteve firme a sua crença que “juntos sempre seremos mais fortes do que isolados”. Aponta como grandes problemas do Primeiro Grau do Judiciário baiano a má gerência do orçamento do TJ-BA como um todo, já que a verba da Justiça é uma só para ser dividia por cada um dos seus segmentos, falta de infraestrutura e pessoal, pouca atenção dada às demandas dos servidores, como o não pagamento dos passivos, por exemplo, o não investimento na qualificação do trabalhador e a não participação dos servidores na elaboração do orçamento anual. Defende que os representantes dos trabalhadores no Comitê têm que priorizar as questões coletivas. “O membro eleito pelos servidores tem a obrigação de representá-los de forma aguerrida, participando ativamente das reuniões e defendendo propostas que visem o bem comum. Por este motivo, acredito que posso contribuir de forma positiva. Por saber o que tem que ser feito e principalmente por acreditar que sou capaz de fazê-lo”.
Cosme Gomes da Silva: Classificado no concurso em primeiro lugar, ingressou no TJ-BA como auxiliar de serviços gerais em 2005 na comarca de Paulo Afonso. Hoje atua como técnico judiciário devido à unificação das carreiras administrativas da Corte. Elege como momento marcante da sua carreira no Tribunal a implantação do Plano de Cargos e Salários, ocasião em que os trabalhadores tiveram oportunidade de “através das greves organizadas e paralisações, mostrar a força que tem a classe quando unida”. Para Cosme os problemas do Primeiro Grau estão atrelados aos de toda Justiça. Uma instância não pode ser analisada separadamente, já que o Judiciário é um só. Acredita que enquanto não houver “força de vontade” as dificuldades do Primeiro Grau não serão superadas. “O trabalho proposto ao Comitê, se levado a sério, pode amenizar muito os problemas enfrentado pela Justiça, principalmente aqueles relacionados ao orçamento, pois dele derivam muitos outros”, explica. Apesar da consciência dos desafios, se diz disponível para procurar soluções. “Acho que posso ajudar me colocando inteiramente à disposição da equipe sempre que houver a necessidade de se reunir, pois lotado na Comarca de Salvador tenho acesso facilitado para obter todas as informações ligadas ao trabalho do Comitê, assim como, o contato com membros do grupo”, finaliza.
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!