Enquanto outros órgãos da comunidade jurídica paraense mantém seus servidores produzindo de forma remota, a tão procurada produtividade no TJPA só diminui, pois um a um os servidores vão sendo contaminados e afastados do trabalho, uns retornam com sequelas, outros vão a óbito, e dos que permanecem fisicamente saudáveis muitos nos relatam questões psíquicas decorrentes do enorme medo de adoecer.
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Por que manter o trabalho presencial nesses termos se podemos desempenhar o trabalho de forma remota?
A perda da vida de mais de 30 integrantes do Judiciário nos traz o duro aprendizado de que a manutenção da produtividade não pode se sobrepor à vida dos trabalhadores.
No entanto, o TJPA permanece insensível, mantendo seus servidores em trabalho presencial, que demanda deslocamento físico, permanência em local fechado e convivência com outras pessoas sem o necessário distanciamento e fornecimento de máscaras apropriadas, inclusive em unidades onde houve surto de infecção.
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O que os servidores pretendem é participar da construção de soluções junto à administração, com sugestões obtidas com as pessoas que estão verdadeiramente tendo suas vidas expostas, e por isso, possuem a maior legitimidade nas proposições.
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É pedir muito?
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#RecebeoSINDJUPA